Apenas três pessoas das 470 pré-selecionadas como júri pela Corte Superior do condado de Los Angeles asseguraram não terem ouvido sobre o caso, um indicativo que a maioria dos convocados poderia ter uma opinião formada sobre a morte do rei do pop.
O juiz Michael Pastor ordenou aos possíveis júris que evitassem acompanhar as notícias sobre o caso Jackson em qualquer formato informativo, especificamente através de redes sociais, televisão, revistas e jornais.
O advogado do acusado Conrad Murray, Ed Chernoff, negou estar preocupado com a maneira como os meios de comunicação convencionais podem influenciar nos júris, mas mostrou inquietação pelos comentários na internet.
"Os blogs e outros meios que aparecem não são objectivos", comentou Chernoff, enquanto a procuradoria se limitava a constatar que "todo o mundo sabe deste caso", que se comparou por sua repercussão com o julgamento do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson, acusado de assassinato e que foi absolvido na mesma corte em 1995.
Defesa e acusação trabalham actualmente para preparar uma estratégia e determinar uma lista de testemunhas, que poderia contar com alguns dos filhos de Michael Jackson.
Fontes ligadas à família indicaram que os Jackson estão preparando um deles perante a possibilidade que pudesse subir ao palanque e dar sua versão do que ocorreu no dia 25 de Junho de 2009, quando seu pai faleceu vítima de uma intoxicação aguda de anestésicos.
Aparentemente, a família considera que o que os filhos viram naquele dia poderia ser definitivo para condenar Murray, que pode pegar 4 anos de prisão por um delito de homicídio involuntário.
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